domingo, 30 de março de 2008

Muito alimento, pouca mastigação

Sabemos que comer muito e não ter uma mastigação adequada (vagarosa e numerosa) não faz bem à saúde. Precisamos bem cuidar de nosso corpo. Contudo, geralmente nos atemos a pensar no físico, mas há mais.
Há alimento para os olhos, para a mente, para as emoções, etc. São tantos os cardápios que nos são oferecidos no dia-a-dia!
Somos, na prática, quase engolidos pela fúria de uma sociedade apressada, e que não sabe lidar com a enxurrada de informações que recebe o tempo todo.
Na era do conhecimento ficamos ainda mais confusos e oprimidos com as pressões que nos chegam a todo instante. E quais as implicações disso tudo?
Não é difícil percebermos que nos alimentamos de muito, mas, retemos pouco. Nem conseguimos digerir tudo. E a probabilidade de tratarmos assim também o que recebemos na igreja é grande. Aliás, podemos notar uma tendência de nos afundarmos numa falta de percepção, de desfrutarmos sozinho de algumas coisas, de excluirmos Cristo. Fala-se em “agnosticismo da falta de atenção”, que é caracterizado pela falta de disciplina pessoal em relação ao bombardeio da mídia, leituras rasas, conversas estéreis, oração superficial e uma sujeição dos sentidos a alguns vícios.
Um exemplo bíblico, de um homem atarefado, alto burocrata do maior império da época (império persa), mas atento, e que olhava muito além de si, é Neemias. O convite é para lermos seus relatos e com ele aprendermos.
Que Deus nos alimente e que nos não desperdicemos!
Façamos como o salmista: “A ti levanto os meus olhos, a ti, que ocupas o teu trono nos céus. Assim como os olhos dos servos estão atentos à mão de seu senhor, e como os olhos das servas estão atentos à mão de sua senhora, também os nossos olhos estão atentos ao Senhor, ao nosso Deus, esperando que ele tenha misericórdia de nós.” (Sl 123.1-2)

Tais

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